Paraíso Tropical: Alessandra Negrini comenta morte de Taís e fala do mistério que rondou as gravações

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Identidade do assassino só foi revelada no último capítulo da novela
Taís é encontrada morta
“Uma lenda se foi: Taís Grimaldi está morta, jamais será esquecida.”
“R.I.P. Taís Grimaldi. A vilã mais burrinha e com os planos mais fracassados da dramaturgia brasileira e que conquistou o coração do público com seu jeitinho e seu carisma. Para sempre em nossos corações (mais uma vez).”
Paraíso Tropical: Alessandra Negrini comenta morte de Taís e fala do mistério que rondou as gravações
TV Globo/João Miguel Jr.
Esses foram apenas alguns registros do público nas redes sociais sobre a morte de Taís (Alessandra Negrini) em Paraíso Tropical. Uma prova de que mesmo após 17 anos da exibição original da novela, a gêmea má, criada por Gilberto Braga e Ricardo Linhares, segue firme no imaginário noveleiro.
Com tempo de rever a trama, no ar no Vale a Pena Ver de Novo e já na reta final, Alessandra Negrini tem boas lembranças do trabalho, do primeiro papel de protagonista em dose dupla e do mistério que pairou sobre o Brasil acerca da morte de Taís. E você lembra quem acabou com a cobrinha?
Olavo (Wagner Moura) é o assassino de Taís (Alessandra Negrini), em Paraíso Tropical
Globo/João Miguel Júnior
Olavo é a resposta correta! No último capítulo da novela o crime é solucionado e o amante de Bebel (Camila Pitanga) revela que matou Taís por ela ter descoberto que Ivan (Bruno Gagliasso) era filho biológico do todo-poderoso Antenor (Tony Ramos). Ele dopa Taís e deixa o gás ligado. Ganancioso e mau caráter, o vilão estava determinado a eliminar um por um e ficar com a herança no tio.
Taís (Alessandra Negrini) e seu amante e cúmplice Ivan (Bruno Gagliasso)
TV Globo/Willian Andrade
Pra manter a surpresa, o diretor Dennis Carvalho guardou a identidade do assassino a sete chaves, assim como fez em Vale Tudo. Nem Alessandra Negrini sabia quem era o autor do crime.
“Foi uma surpresa pra mim também. Ninguém sabia que Taís iria morrer. E muito menos quem matou. Eu só soube no último dia de gravação”, conta a atriz, em entrevista exclusiva ao gshow.
Taís, a gêmea má, e Paula, a gêmea boa, interpretadas por Alessandra Negrini em Paraíso Tropical
TV Globo
Alessandra afirma que a partir do ponto em que Taís se passou por Paula a trama ganhou novos contornos, proporcionando momentos memoráveis ao elenco e, claro, ao público.
“Para mim, os melhores momentos da novela foram quando uma se passa pela outra até chegarmos ao final. Foi quando o trabalho ficou artisticamente muito desafiador e eu, apesar da exaustão, me diverti solucionando cada cena em que Taís ocupava o lugar da Paula.”
A morte de Taís não aliviou o trabalho duplo de Alessandra; o ritmo de gravações continuou frenético, mas o resultado valeu cada esforço.
“Os últimos capítulos de Paraíso Tropical pararam o pais. Ainda acontecia isso, acredita? E estou surpresa com a repercussão da reprise da novela. Novelão, né!? Muito bom, muito orgulho ter feito esse trabalho”, pontua ela, à época com dois filhos crianças, Antonio, então com 10 anos, fruto de sua união com Murilo Benício, e Betina, com 3 anos, fruto de sua união com o cantor Otto.
“Não foi nada fácil, nada mesmo, mas se a gente tem a vocação e o oficio chama, a gente vai e dá um jeito. Foi o que eu fiz”, reflete a atriz.
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