Renascer: Ana Cecília Costa relembra a Morena de Regina Dourado e relata encontro emocionante com irmão da atriz

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No podcast Papo de Novela, a artista enaltece a personagem de Regina na versão original, elogia parceria com Jackson Antunes, explica a personalidade desencanada e maternal da dona de casa e mais; ouça na íntegra! Morena desabafa com Lu sobre a perda de seu filho e relembra o passado, sofrida
Em Renascer, Morena é aquela personagem que é fácil de se identificar: uma dona de casa guerreira, maternal, acolhedora e de uma simplicidade cativante. Mas quem não a conhece não imagina que por detrás da gargalhada gostosa essa baiana esconde muitas dores que colecionou pelo caminho. Dentro da sua cozinha ela dedica a maior parte do seu tempo para alimentar a família, mas também para emprestar os seus ouvidos para todo tipo de lamúria. E para cada uma delas, Morena tem sempre um conselho na ponta da língua — doa a quem doer!
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Ana Cecília Costa fala no podcast Papo de Novela sobre encontro com irmão da atriz Regina Dourado, que fez a Morena em 1993
Globo/Paulo Belote
Para falar dessa mulher poderosa e apaixonante, o podcast Papo de Novela recebe Ana Cecília Costa . No episódio, a atriz confessa a importância que é interpretar a personagem vivida pela saudosa Regina Dourado na primeira versão. Ela também se emociona ao relatar o encontro com o irmão da artista na Bahia e enaltece o reencontro com Jackson Antunes, o Deocleciano.
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Inspiração na Morena de 1993
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“Eu me inspirei completamente na Regina, uma grande atriz que nos deixou de uma maneira precoce. Ela fez a Morena de uma maneira brilhante, fez par com o Roberto Bonfim, outro ator maravilhoso e carismático. Eu assisti à Renascer no Globoplay e vi em detalhes a interpretação da Regina. O que acho incrível na Regina Dourado é essa interpretação que ela tem extremamente carismática e popular, que se comunica de uma maneira direta ao coração do público. Carisma a gente não copia, a pessoa tem ou não tem, mas fui buscar essa forma espontânea dela. É uma mulher que tem um corpo que dá vontade de abraçar, com um colo sempre à mostra, que representa a feminilidade, a mãe. Ela tem essa interpretação dela muito viva, muito telúrica, lúdica. E nós trouxemos muito isso pra nossa família, a gente come de verdade, a gente abraça de verdade, a gente se olha, é uma família muito calorosa, real, muito brasileira. Ela merece ser honrada e quando recebi o convite pensei: ‘Meu Deus, que coisa boa! Vou estar ocupando, no bom sentido, o lugar da Regina.’
Encontro com irmão da Regina Dourado
“Quando recebi o convite para gravar eu estive em Salvador, procurei o irmão da Regina Dourado, o Paulo Dourado, que é um grande diretor, e conversei: ‘Já que a Regina não está aqui quero que saiba, em primeira mão, que vou fazer o papel da Morena, que foi lindamente defendido pela sua irmã. E quero prestar as honras através de você.’ A gente tomou um sorvete junto, então, marcamos lá e foi um papo gostosíssimo, lembrando a Regina”, relembra Ana Cecília, emocionando-se com o relato.
Uma mulher desencanada
Ana Cecília Costa como Morena em Renascer
Gobo
“Sempre pensei que a Morena tem essa vivência como prostituta, como mulher da vida, do bordel. Então, eu quis que passasse essa sensação de mulher vivida e experiente. Procurei fazer a voz dela mais rasgante, mais grave, que dá mais vivência, de uma mulher que viveu mais da noite, que bebe. E esse corpo também é um corpo que não tem frescura, que não só acolhe, mas que não tem pudor. Não tem vulgaridade, ela troca a perna de posição e se tá aparecendo algo ela tá nem se tocando. Ela é muito livre no seu próprio corpo. É uma sensação de não estar amarrada. Acho também que o casal Deocleciano e Morena é muito cúmplice, parceiro, um casal gostoso, que mostra que tem uma vida sexual ainda, não precisa mostrar cena de sexo, mas passo a perna por cima do colo do Jackson e falo pra fazer uma massagem no pé, isso vai imprimindo essa intimidade com o corpo do outro.”
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“O Jackson é um parceiro maravilhoso, dentro e fora da cena, um talento extraordinário, tem sido uma delícia o nosso encontro e nossas cenas. É um reencontro. Nos conhecemos há muitos anos, fizemos um curta chamado ‘Livre’. E agora, anos depois, a gente se reencontra em um jogo de dois atores que se admiram, se respeitam, se escutam, não competem, que estão juntos… Isso é tão importante! É muito desafiador como ator imprimir que o casal está junto há 30 anos, que tem uma intimidade com o corpo do outro, que o casal se admira e se ama.”
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