Monique Curi concilia trabalhos de atriz, palestrante e escritora, e lança livro em que fala de seus momentos ‘fundos do poço’ Sol de Verão: atriz Monique Curi relembra primeiro beijo e tragédia na trama
Divulgação
Em 1982, Monique Curi era uma jovem atriz de 14 anos que foi convidada pelo autor Manoel Carlos para participar de Sol de Verão. Recém chegada à adolescência, ela viu a sua vida se misturar com a da personagem Glorinha, filha de Horácio (Paulo Figueiredo) e Geny (Márcia Rodrigues).
Paulo Figueiredo e Monique Curi em Sol de Verão
Acervo/TV Globo
Assista à novela Sol de Verão no Globoplay
Glorinha teve um namorico com Rogério, interpretado por Oberdan Júnior, e a atriz deu o seu primeiro beijo na vida e em cena, uma lembrança que a marca até hoje.
“A Glorinha era uma personagem incrível. Primeiro porque ela era apaixonada pelo personagem do Mário Gomes… pensa bem, eu com 13,14 anos, apaixonada pelo galã da novela de 20 anos!? Mas ela tinha um namorinho com o personagem do Oberdan Júnior, cenas de beijo que me deixavam tensa (risos). Foi o meu primeiro beijo na vida e em cena”, contou ela, que explicou o macete para se sair bem: “Pra aplacar o nervosismo, combinávamos de beijar contando até 10, contando até 20.”
Monique Curi e Oberdan Júnior viveram um casal adolescente em Sol de Verão
Reprodução/Facebok
O casal teen caiu nas graças do público, não à toa, uma das maiores alegrias da atriz foi saber do autor que os grupos de discussão da novela adoravam o namoro de Glorinha e Rogério. Porém, o clima alegre e divertido dos bastidores foi abalado por uma tragédia: a morte do protagonista Jardel Filho, de 54 anos, a 17 capítulos do final da trama. Jardel sofreu um infarto fulminante.
“Eu me lembro de receber uma ligação da Globo informando sobre a morte do Jardel Filho. Foi um baque. Ficamos todos muito tristes, um sofrimento se abateu. Na cena de homenagem a ele estávamos todos de mãos dadas, muito emocionados.”
Lançamento de livro e momentos ‘fundos do poço’
Monique Curi lança livro em que revela bulimia e relacionamento abusivo
Divulgação
O tempo passou, Monique continuou a atuar, fez outras novelas de autoria de Manoel Carlos, como Felicidade, História de Amor, Laços de Família, e hoje, aos 56 anos, concilia os ofícios de atriz, palestrante e escritora.
Nesta quinta, 29, lança o livro “A Virada de Chave, O Dia em que Parei de Esperar”, no qual aborda temas como amor-próprio, envelhecimento, empoderamento feminino, empreendedorismo, relacionamentos e como descobrir seu propósito de vida. Além de comentar, de maneira muito franca, sobre seus momentos “fundo do poço”, como ela mesmo chama as fases de sua vida em que precisou lidar com a bulimia e, mais tarde, com um relacionamento abusivo que durou 14 anos.
“Dizem por aí que as pessoas devem ter filhos, plantar uma árvore e escrever um livro. Tive meus dois filhos, a Vitória e o Téo, e plantei um pé de limão. Faltava o livro. Ele vem de uma necessidade que percebi ao longo do tempo que venho trabalhando nas redes sociais e nas palestras. Existem muitas mulheres na faixa dos 50 anos querendo mudar a sua história, virar a chave. E esse livro vem para suprir isso, como uma missão. Quero provar para essas mulheres que elas são responsáveis pelas escolhas delas e pela sua felicidade também”, destacou Monique.
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“Dizem por aí que as pessoas devem ter filhos, plantar uma árvore e escrever um livro. Tive meus dois filhos, a Vitória e o Téo, e plantei um pé de limão. Faltava o livro. Ele vem de uma necessidade que percebi ao longo do tempo que venho trabalhando nas redes sociais e nas palestras. Existem muitas mulheres na faixa dos 50 anos querendo mudar a sua história, virar a chave. E esse livro vem para suprir isso, como uma missão. Quero provar para essas mulheres que elas são responsáveis pelas escolhas delas e pela sua felicidade também”, destacou Monique.
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