Com queda na procura, Votorantim e Salto encerram atividades dos centros de dengue

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De acordo com as prefeituras, como a procura caiu pela metade, a rede básica de saúde pode voltar a absorver essa demanda. Em Itu e Sorocaba, o serviço está mantido por enquanto. Votorantim e Salto encerram atividades dos centros de dengue
Reprodução/TV TEM
Votorantim (SP) e Salto (SP) encerraram as atividades dos centros de dengue, que atendiam exclusivamente pessoas com sintomas da doença. De acordo com as prefeituras, como a procura caiu pela metade, a rede básica de saúde pode voltar a absorver essa demanda.
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Em Votorantim, o Núcleo de Dengue estava em funcionamento fazia um mês e meio. A chefe de serviços da Vigilância Epidemiológica, Fabiane Francine Moralez, explicou o motivo do encerramento do espaço.
“No finalzinho de maio mais ou menos, a gente começou a perceber que teve uma queda nos atendimentos, principalmente no núcleo. Eram em média 90 atendimentos por dia e caiu para mais ou menos 50. No último dia, chegou a 20 atendimentos no nosso núcleo”, ressalta.
Pessoas com sintomas leves de dengue devem procurar uma das 16 Unidades Básicas de Saúde e de Estratégia da Família na cidade. Casos mais graves são atendidos nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).
Em Salto, o Centro de Dengue, que também foi fechado, atendeu mais de 5.100 pacientes durante um mês e meio de atividades. A partir de agora, os atendimentos aos casos suspeitos também serão feitos nas UBSs.
Centros de dengue encerram atividades em Votorantim e Salto
Serviço mantido
Houve queda na procura pelo atendimento também em Itu (SP) e Sorocaba (SP), mas, por enquanto, o serviço está mantido nas duas cidades.
Em Sorocaba, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da Vila Hortência, Jardim Simus e Vila Fiori continuam funcionando como Sentinelas, das 8h às 18h.
Segundo o enfermeiro Vanderson Brito Santos, a procura por atendimento caiu pela metade nos últimos dias em todas elas. Mesmo assim, o cenário ainda é preocupante.
UBSs continuam funcionando como Sentinelas em Sorocaba (SP)
Reprodução/TV TEM
“Nós chegamos a ter até 150 atendimentos médicos. Nos últimos dias, a gente percebeu que diminuiu praticamente a metade: de 50 a 70 atendimentos médicos, além da coleta do exame do hemograma, que a gente chegou a realizar mais de 100 coletas e agora está na média de 50 por dia”, esclarece.
A baixa temperatura dificulta a proliferação do Aedes aegypti, porque as larvas precisam de calor e água para virar mosquitos. Apesar da melhora nos números, no entanto, os cuidados precisam continuar.
“Na época do frio, os ovos ainda ficam ali para, quando tiver um calor, ele poder eclodir. Então, tentar tirar o máximo possível de recipientes que possam armazenar água e, depois, no calor, se transformar em mosquito”, reforça Fabiane.
Em São Roque (SP), a ala criada na Santa Casa para atender pessoas com suspeita de dengue vai permanecer aberta até o dia 15 de julho.
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