Células presentes nos animais impedem a reprodução de vírus, mas pets estão sujeitos a parasitas transmitidos pelo mosquito da dengue e outros insetos. Casa Pet: saiba se gatos ou cachorros podem pegar dengue
O mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças como dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela, pode picar animais domésticos, como cães e gatos, no entanto, não consegue disseminar as doenças nos pets.
“O cachorro e o gato não correm o risco de pegar a dengue. Um mosquito infectado pode até picar o animal, mas ele não vai desenvolver a doença”, afirmou Nayane Pereira, médica veterinária.
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Segundo a especialista, a explicação está nas células receptoras presentes no organismo dos animais, que impede a multiplicação dos vírus transmitidos pelo mosquito da dengue.
“Nos seres humanos esse vírus consegue se replicar, mas nos animais, como são células diferentes, eles não vão conseguir se multiplicar e assim não vão causar a doença”, explicou a veterinária.
O mesmo se aplica a outras doenças causadas pelo vetor da dengue, como chikungunya, zika vírus e febre amarela. “Nenhuma dessas passam para os pets”, confirmou.
Mosquito Aedes aegypti é responsável por transmitir a dengue.
Reprdoução/EPTV
Risco está nos parasitas
Ainda assim, tutores precisam tomar cuidado com o Aedes Aegypti. Isso porque, o mosquito pode transmitir doenças parasitárias aos animais, como a dirofilariose, também chamada “doença do verme do coração”, comum nas regiões litorâneas.
“O mosquito vai picar o animal, ele vai transmitir esse parasita, aí ele vai para o coração e pulmão e desenvolve todos os sintomas clínicos. O animal fica mais quieto, devagar, apresenta tosse e, então, apresenta um problema do coração.”, detalhou a especialista.
Um parente do Aedes, o “mosquito palha”, traz outra preocupação para os pets: a leishmaniose, uma doença parasitária que pode ser transmitida aos animais e aos seres humanos. “Não tem cura”, explicou.
Mosquito-palha, transmissor do da leishmaniose em áreas urbanas
James Gathany/CDC
Moscas e vermes
As moscas também representam um risco aos animais domésticos. Atraídas por sangue, elas podem pousar em ferimentos contaminados e colocar ovinhos de parasitas, como berne ou amiíse. Nesse caso, diz a veterinária, tem tratamento.
Cuidados e prevenção
Segundo a especialista, vários cuidados preventivos podem ser tomados para evitar o contato dos pets com mosquitos e moscas. Veja alguns:
Repelente para pets
Remédios via oral
Cuidados no espaço onde o pet fica
Colocar telas na proteção nas casas
“No caso do Aedes, os cuidados são os mesmos que a gente já está tomando. Não deixar água parada, tirar todos os tipos de entulho ou qualquer coisa que possa causar um foco do mosquito”.
Em relação ao “mosquito palha”, a veterinária explicou que ele gosta de lugares onde tem material orgânico, como folhas e folhagens ou lugares úmidos.
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O mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças como dengue, chikungunya, zika vírus e febre amarela, pode picar animais domésticos, como cães e gatos, no entanto, não consegue disseminar as doenças nos pets.
“O cachorro e o gato não correm o risco de pegar a dengue. Um mosquito infectado pode até picar o animal, mas ele não vai desenvolver a doença”, afirmou Nayane Pereira, médica veterinária.
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Segundo a especialista, a explicação está nas células receptoras presentes no organismo dos animais, que impede a multiplicação dos vírus transmitidos pelo mosquito da dengue.
“Nos seres humanos esse vírus consegue se replicar, mas nos animais, como são células diferentes, eles não vão conseguir se multiplicar e assim não vão causar a doença”, explicou a veterinária.
O mesmo se aplica a outras doenças causadas pelo vetor da dengue, como chikungunya, zika vírus e febre amarela. “Nenhuma dessas passam para os pets”, confirmou.
Mosquito Aedes aegypti é responsável por transmitir a dengue.
Reprdoução/EPTV
Risco está nos parasitas
Ainda assim, tutores precisam tomar cuidado com o Aedes Aegypti. Isso porque, o mosquito pode transmitir doenças parasitárias aos animais, como a dirofilariose, também chamada “doença do verme do coração”, comum nas regiões litorâneas.
“O mosquito vai picar o animal, ele vai transmitir esse parasita, aí ele vai para o coração e pulmão e desenvolve todos os sintomas clínicos. O animal fica mais quieto, devagar, apresenta tosse e, então, apresenta um problema do coração.”, detalhou a especialista.
Um parente do Aedes, o “mosquito palha”, traz outra preocupação para os pets: a leishmaniose, uma doença parasitária que pode ser transmitida aos animais e aos seres humanos. “Não tem cura”, explicou.
Mosquito-palha, transmissor do da leishmaniose em áreas urbanas
James Gathany/CDC
Moscas e vermes
As moscas também representam um risco aos animais domésticos. Atraídas por sangue, elas podem pousar em ferimentos contaminados e colocar ovinhos de parasitas, como berne ou amiíse. Nesse caso, diz a veterinária, tem tratamento.
Cuidados e prevenção
Segundo a especialista, vários cuidados preventivos podem ser tomados para evitar o contato dos pets com mosquitos e moscas. Veja alguns:
Repelente para pets
Remédios via oral
Cuidados no espaço onde o pet fica
Colocar telas na proteção nas casas
“No caso do Aedes, os cuidados são os mesmos que a gente já está tomando. Não deixar água parada, tirar todos os tipos de entulho ou qualquer coisa que possa causar um foco do mosquito”.
Em relação ao “mosquito palha”, a veterinária explicou que ele gosta de lugares onde tem material orgânico, como folhas e folhagens ou lugares úmidos.
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