Litopedia: entenda condição rara que calcifica o feto dentro do corpo da mãe

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Complicação da gravidez é extremamente rara e pode permanecer assintomática. “Bebê de pedra” pode não ser detectado por décadas. Imagem do bebê de pedra
Reprodução
Uma idosa de 86 nos descobriu que carregava um “bebê de pedra” há 56 anos. Ela deu entrada no hospital com um quadro de infecção grave. A equipe fez a cirurgia para a retirada do feto, mas a mulher faleceu no dia seguinte.
A condição extremamente rara é chamada de litopedia e é consequência de uma gravidez ectópica (gestação em que o óvulo fertilizado é implantado fora do útero) que evolui para morte fetal e calcificação. O diagnóstico adequado e oportuno pode prevenir esse tipo de complicações.
Segundo os Institutos Nacionais de Saúde (NIH, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, a maioria dos pacientes é assintomática e o diagnóstico geralmente é feito incidentalmente em exames de imagem.
O sistema imunológico da mãe eventualmente reconhece o feto como um corpo estranho e o cobre com uma substância calcificada para protegê-lo de infecções.
Dor abdominal, constipação crônica, obstrução intestinal, formação de fístula e abscesso pélvico estão entre os efeitos colaterais que podem ocorrer.
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