Professor cria aplicativo de celular para conscientizar alunos sobre prevenção contra dengue: ‘Mais educativo do que livro’

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Aplicativo Sai Zika ensina os alunos sobre como evitar criadouros do mosquito Aedes aegypti e prevenir a doença. Rio Preto (SP) já registrou mais de mil casos da dengue em 2024. Alunos da Escola Municipal Profª Regina Mallouk de Rio Preto (SP).
Leandro Ferreira/Arquivo Pessoal
Há quem diga que aplicativos e jogos de celular têm como objetivo apenas o entretenimento das crianças e adolescentes, mas um professor de São José do Rio Preto (SP) provou que também é possível utilizá-los para ensinar os alunos de uma forma divertida.
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Mestre em educação, pedagogo e especialista em mídias digitas, Leandro Ferreira de Oliveira decidiu criar o aplicativo Sai Zika, que traz informações sobre a dengue para os estudantes da Escola Municipal “Professora Regina Mallouk”. Afinal, a cidade já registrou mais de mil casos da doença em 2024.
“No aplicativo, o aluno aprende como combater o Aedes aegypti [mosquito transmissor da dengue e outras doenças] e formas de prevenção contra a dengue”, explica o professor.
Além de informações importantes, o app conta com HQ, jogo, quiz, piadas e até uma música relacionada ao assunto.
Na escola onde Leandro leciona, que soma mais de 600 alunos, outros professores também já utilizam o aplicativo em tablets.
Aplicativo Sai Zika que o professor Leandro, de Rio Preto (SP), criou para conscientizar e ensinar os alunos sobre a dengue
Reprodução
Recursos tecnológicos
O educador coordena a aplicação das atividades na escola, ajudando outros professores a utilizarem diferentes recursos tecnológicos como ferramenta de estudo, tais como aplicativos para celular, desenhos animados, músicas e games.
Ao g1, o professor, de 42 anos, explica que os alunos do ensino fundamental são “nativos digitais”, ou seja, estão acostumados com os celulares. Então, na opinião dele, faz mais sentido aplicar metodologias que utilizem esses recursos digitais com eles.
“Sempre acreditei que um aplicativo, game ou desenho animado podem ser mais educativos do que um livro, pois estes recursos apresentam interação e múltiplas linguagens, trabalhando diversos aspectos cognitivos”, comenta.
Leandro esclarece que gosta de usar tecnologias ativas, que fazem o aluno ser o protagonista da aprendizagem e, não, o professor. “Com os games, é possível verificar a aprendizagem dos alunos, além de estimulá-los a despertar uma curiosidade pelo assunto que é tratado.”
Aplicativo Sai Zika que o professor Leandro, de Rio Preto (SP), criou para conscientizar e ensinar os alunos sobre a dengue
Reprodução
Aplicativo Sai Zika que o professor Leandro, de Rio Preto (SP), criou para conscientizar e ensinar os alunos sobre a dengue
Reprodução
Aplicativo Sai Zika que o professor Leandro, de Rio Preto (SP), criou para conscientizar e ensinar os alunos sobre a dengue
Reprodução
*Colaborou sob supervisão de Ana Paula Yabiku
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