Elon Musk processa dona do ChatGPT por visar lucro, e não o benefício das pessoas

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Bilionário afirma que participou da criação da OpenAI como uma organização sem fins lucrativos. Para ele, o projeto inicial apontava para uma inteligência artificial com códigos abertos, e que isso não está acontecendo. Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), da SpaceX e da Tesla
Reuters/Tingshu Wang
O bilionário Elon Musk processou a OpenAI, criadora do ChatGPT, e seus cofundadores Sam Altman e Greg Brockman, afirmando que eles abandonaram a missão original da empresa de desenvolver inteligência artificial para benefício das pessoas, e não só visar lucro, segundo à Reuters.
A ação judicial apresentada na quinta-feira (29) em um tribunal de San Francisco, nos Estados Unidos, afirma que Musk foi convidado para criação de uma empresa sem fins lucrativos.
Musk cofundou a OpenAI, em 2015, como uma organização que iria trabalhar com programas de inteligência artificial de “código aberto”, ou seja, acessível para qualquer pessoa. Isso para evitar que o Google dominasse a tecnologia.
Para Musk, a OpenAI, com ajuda da gigante Microsoft, está focando suas ações para lucrar, diferente daquilo que foi proposto no início da empresa.
Atualmente, ambas as empresas são parceiras para o desenvolvimento da inteligência artificial.
A Microsoft prometeu US$13 bilhões (R$ 64,7 bilhões) em investimentos para a OpenAI. Elon Musk exige que o GPT 4 seja excluído da licença concedida pela OpenAI à Microsoft.
Até o fechamento deste texto, a OpenAI, Microsoft e Musk não comentaram o assunto.
O bilionário, que é dono da Neuralink e Spacex, deixou a OpenAI em 2018, e hoje é um dos maiores críticos da empresa. Musk também fundou sua própria empresa de inteligência artificial, a Xai, em 2023.

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