O diretor de Política Monetária do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou nesta quarta-feira (15) que votou a favor de um corte maior na taxa básica de juros na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), de 0,5 ponto percentual, para 10,25% ao ano, porque isso já havia sido indicado anteriormente pela instituição, em março.
A decisão do Copom, entretanto, foi distinta, a taxa recuou menos, 0,25 ponto percentual, para 10,5% ao ano. Isso acontece porque a maior parte da diretoria do BC, incluindo diretores antigos e o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, votaram por uma redução maior — mostrando uma preocupação maior com as perspectivas para a inflação.
Para Galípolo, que é cotado para assumir a Presidência do Banco Central em janeiro, após a saída de Roberto Campos Neto, a mudança do chamado “guidance”, a indicação dada anteriormente pelo Banco Central sobre o ritmo de queda da taxa de juros, demandaria uma “mudança substancial” do cenário para a inflação, o que não aconteceu.
“Nos comunicados anteriores, tinha uma questão sobre alteração substancial do cenário. Essa lógica sobre o que é substancial pode ter um peso distinto para diferentes diretores”, afirmou Galípolo em Nova York (Estados Unidos), durante seminário internacional promovido pelos jornais “Valor Econômico” e “O Globo”.
A decisão do Copom, entretanto, foi distinta, a taxa recuou menos, 0,25 ponto percentual, para 10,5% ao ano. Isso acontece porque a maior parte da diretoria do BC, incluindo diretores antigos e o presidente da instituição, Roberto Campos Neto, votaram por uma redução maior — mostrando uma preocupação maior com as perspectivas para a inflação.
Para Galípolo, que é cotado para assumir a Presidência do Banco Central em janeiro, após a saída de Roberto Campos Neto, a mudança do chamado “guidance”, a indicação dada anteriormente pelo Banco Central sobre o ritmo de queda da taxa de juros, demandaria uma “mudança substancial” do cenário para a inflação, o que não aconteceu.
“Nos comunicados anteriores, tinha uma questão sobre alteração substancial do cenário. Essa lógica sobre o que é substancial pode ter um peso distinto para diferentes diretores”, afirmou Galípolo em Nova York (Estados Unidos), durante seminário internacional promovido pelos jornais “Valor Econômico” e “O Globo”.
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