Advogados de Textor respondem ao STJD e dizem que é ilegal exigir exibição de provas de corrupção

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“Não cabe ao STJD usurpar a competência investigativa”, diz o documento. Dono da SAF mantém ideia de apresentar material sobre arbitragem apenas ao Ministério Público John Textor enviou um documento ao STJD (Supremo Tribunal de Justiça Desportiva) em resposta ao inquérito aberto pelo órgão pelas declarações do dono da SAF Botafogo sobre possível manipulação de resultados no futebol brasileiro.
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O ge teve acesso ao documento. Como prometido, os defensores do norte-americano não divulgaram áudios e relatórios no conteúdo enviado. O dono da SAF alvinegra mantém a ideia de apresentá-los apenas ao Ministério Publico do Rio de Janeiro e de Brasília. Além disso, Textor, por meio dos seus defensores, elencou argumentos para exemplificar que o STJD não tem competência para atuar neste caso.
Caso Textor não tivesse se pronunciado até esta segunda-feira – data-limite dada pelo STJD – ele poderia ter sido julgado pelo artigo 223 do CBJD [Deixar de cumprir ou retardar o cumprimento de decisão], podendo ser suspenso de 90 a 360 dias, além de levar uma multa de R$ 100 mil.
A defesa
No documento, os advogados de Textor indicam que a exibição dos documentos ao STJD seria “ilegal” e reafirma que o norte-americano está “reunindo evidências para, em cerca de 30 (trinta) dias, prestar maiores esclarecimentos aos torcedores do Botafogo de Futebol e Regatas (“Botafogo”) acerca de acontecimentos ocorridos no último campeonato, o que inclui a conduta de determinados árbitros”.
Resposta de John Textor ao STJD
Reprodução
Advogados indicam que “investigação criminal é de competência de justiça comum”. Isso vai de encontro com a opinião de John Textor, que quer apresentar o áudio e os relatórios de jogos apenas ao Ministério Público, tanto do Rio de Janeiro quanto de Brasília.
Em trecho do documento, é defendido que Textor tenha a liberdade de enviar as evidências à órgãos que vão além das instâncias do esporte.
Resposta de John Textor ao STJD
Reprodução
Um dos argumentos colocados por John Textor para não enviar provas foi de que o STJD não quis abrir inquérito anteriormente. Em dezembro, o norte-americano enviou um documento de 70 páginas baseado em relatórios de jogos da Good Game!, empresa francesa que analisa jogos e arbitragem, mas este foi arquivado em menos de 24 horas.
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