Jogador inicia a despedida e abre espaço para Felipe Anderson e composição mais ofensiva no time titular Há vida sem Endrick no Palmeiras? Se depender do treinador Abel Ferreira, a resposta de como ficará o time sem o jogador está na vitória por 2 a 1 contra o Independiente del Valle, no Allianz Parque, pela 5º rodada da fase de grupos Libertadores.
A principal dica foi a manutenção do esquema 4-2-3-1 adotado nas últimas partidas, com Endrick na função que normalmente é de Raphael Veiga: mais centralizado na trinca de meias formada por Lázaro e Estevão. O camisa 9 inclusive foi substituido pelo meia após sentir lesão na coxa no 2º tempo.
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Mas o que muda sem Endrick nesse time ultraofensivo? A resposta está na dinâmica do Palmeiras quando tinha a posse de bola.
Palmeiras 2 x 1 Independiente del Valle | Melhores Momentos | CONMEBOL Libertadores 2024
Seja como ponta direita ou centroavante, Endrick tem por característica a agressividade: ele raramente atrasa bolas, busca o contato, o drible curto e a arrancada. Sem ele, o time fica menos ousado em direção ao gol. Abel sinaliza que pensa em substituir essas características com dois pontas dribladores pelos lados: Lázaro e Estêvão.
Ambos já são considerados titulares e possuem funções táticas importantes na tática ofensiva do Palmeiras. Nos momentos de construção ofensiva (quando o time sai tocando a bola), eles abrem o campo e buscam contato com o lateral adversário. A ideia é abrir espaço para a chegada de Zé Rafael e do meia que jogará na posição de Endrick, como Veiga, Rômulo e principalmente Felipe Anderson.
No ataque, Lázaro e Estêvão preenchiam os lados e Endrick jogava na mesma faixa de Veiga
Reprodução
O papel de abrir os lados do campo não é algo fixo. Outra aposta de Abel para suprir a agressividade de Endrick é promover mais rotações no ataque. Movimentação e troca de posição, especialmente com Lázaro: ele demorou, mas finalmente engrenou no time invertendo de posições com Piqueréz e buscando o centro do campo a todo instante.
Jogadas de aproximação, como no exemplo abaixo, são uma forma de atrair marcadores e criar espaço – algo que Endrick conseguia com poucos movimentos.
Lázaro: fundamental ao inverter posições com Piqueréz
Reprodução
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A liberdade dada aos dois pontas é complementada por Flaco López, que tem por característica sair bastante da área. Os movimentos de chegada perto do gol mostram que esse pivô é algo pensado e treinado por Abel para fazer o time povoar mais a área. A novidade é que contra o Del Valle, Endrick participou menos e até jogou próximo dos volantes nos momentos que o argentino buscava o jogo de costas, como no exemplo abaixo.
Flaco saía bastante da área e criava espaço: possibilidade de suprir o que Endrick fazia sozinho
Reprodução
Com a manutenção do 4-2-3-1 e a dupla de volantes formada ora por Aníbal e Zé, ora por Rios e Zé, Abel Ferreira tem opções para montar o quarteto ofensivo sem Endrick e manter o dinamismo do time.
Hoje, o natural é a entrada de Raphael Veiga e a manutenção do time que venceu o Del Valle.
Com Felipe Anderson pelo lado esquerdo, Lázaro pode jogar como atacante de movimentação (como fez no Flamengo) e mantém a configuração do time.
Com o retorno de Dudu na esquerda, Abel pode montar uma trinca formada por Estêvão, Veiga e Dudu, com Lázaro e Anderson buscando vaga como atacante de movimentação na referência.
Opções não faltam ao treinador português. E ao que indicam os últimos jogos, o esquema já está preparado para a saída do atacante que brilhou na campanha do bi-campeonato brasileiro em 2023 e já é considerado até titular da seleção brasileira na Copa América.
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A principal dica foi a manutenção do esquema 4-2-3-1 adotado nas últimas partidas, com Endrick na função que normalmente é de Raphael Veiga: mais centralizado na trinca de meias formada por Lázaro e Estevão. O camisa 9 inclusive foi substituido pelo meia após sentir lesão na coxa no 2º tempo.
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Seja como ponta direita ou centroavante, Endrick tem por característica a agressividade: ele raramente atrasa bolas, busca o contato, o drible curto e a arrancada. Sem ele, o time fica menos ousado em direção ao gol. Abel sinaliza que pensa em substituir essas características com dois pontas dribladores pelos lados: Lázaro e Estêvão.
Ambos já são considerados titulares e possuem funções táticas importantes na tática ofensiva do Palmeiras. Nos momentos de construção ofensiva (quando o time sai tocando a bola), eles abrem o campo e buscam contato com o lateral adversário. A ideia é abrir espaço para a chegada de Zé Rafael e do meia que jogará na posição de Endrick, como Veiga, Rômulo e principalmente Felipe Anderson.
No ataque, Lázaro e Estêvão preenchiam os lados e Endrick jogava na mesma faixa de Veiga
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O papel de abrir os lados do campo não é algo fixo. Outra aposta de Abel para suprir a agressividade de Endrick é promover mais rotações no ataque. Movimentação e troca de posição, especialmente com Lázaro: ele demorou, mas finalmente engrenou no time invertendo de posições com Piqueréz e buscando o centro do campo a todo instante.
Jogadas de aproximação, como no exemplo abaixo, são uma forma de atrair marcadores e criar espaço – algo que Endrick conseguia com poucos movimentos.
Lázaro: fundamental ao inverter posições com Piqueréz
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Com a manutenção do 4-2-3-1 e a dupla de volantes formada ora por Aníbal e Zé, ora por Rios e Zé, Abel Ferreira tem opções para montar o quarteto ofensivo sem Endrick e manter o dinamismo do time.
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Com Felipe Anderson pelo lado esquerdo, Lázaro pode jogar como atacante de movimentação (como fez no Flamengo) e mantém a configuração do time.
Com o retorno de Dudu na esquerda, Abel pode montar uma trinca formada por Estêvão, Veiga e Dudu, com Lázaro e Anderson buscando vaga como atacante de movimentação na referência.
Opções não faltam ao treinador português. E ao que indicam os últimos jogos, o esquema já está preparado para a saída do atacante que brilhou na campanha do bi-campeonato brasileiro em 2023 e já é considerado até titular da seleção brasileira na Copa América.
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