Fluminense liga alerta com série de gols sofridos em bolas aéreas

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Tricolor vem de seis gols sofridos em cruzamentos ou bolas levantadas nos últimos cinco jogos; no Fla-Flu, time não terá Thiago Santos, que assumiu vaga deixada por Nino na defesa Neste sábado, às 21h, o Fluminense terá a missão de vencer o Flamengo por três gols de diferença em busca de uma vaga na final do Campeonato Carioca. Além de ter que reverter o placar desfavorável de 2 a 0 da ida, o Tricolor precisa ligar o alerta para um problema comum nos últimos jogos: gols sofridos em bolas aéreas.
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Nas 14 partidas que disputou em 2024, o Fluminense sofreu sete gols oriundos de cruzamentos ou faltas levantadas na área, conforme dados do Espião Estatístico. Seis desses ocorreram nos últimos cinco jogos, desde o confronto de ida contra a LDU em Quito, pela Recopa.
A média de 0,5 por jogo em 2024 é a segunda mais alta desde o retorno de Fernando Diniz, em abril de 2022. Vale destacar, entretanto, que um dos gols sofridos neste ano aconteceu com Marcão à beira do gramado, diante da Portuguesa, no Carioca.
Em 2022, seguindo esse recorte, foram 23 gols sofridos em 44 partidas sob o comando de Diniz, que retornou ao clube no fim de abril – 0,52 por jogo. No ano passado, o Fluminense foi vazado em 34 ocasiões após lances de bola aérea nos 72 jogos que disputou, com média de 0,47.
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Everton Cebolinha cabeceia para abrir o placar em Fluminense 0 x 2 Flamengo, no Campeonato Carioca
André Durão
Dois dos sete gols de bola aérea em 2024 aconteceram no último Fla-Flu. Na ida da semifinal do Carioca, Erick Pulgar achou Everton Cebolinha, que subiu sozinho entre Guga e Jhon Arias para abrir o placar no Maracanã. Depois, nos minutos finais do segundo tempo, o Flamengo ampliou após cruzamento de Arrascaeta para Pedro, que cabeceou para o fundo da rede de Fábio.
No clássico anterior, contra o Botafogo, o Fluminense também sofreu dois gols de bola aérea. Raí avançou pela esquerda, levantou a bola na grande área e Marlon Freitas chutou forte no canto. Já nos acréscimos, Hugo achou Emerson Urso, que deu peixinho e fechou o placar do clássico em 4 a 2 para o Alvinegro.
Uma importante mudança no sistema defensivo do Tricolor se concretizou no início de 2024. O zagueiro Nino, capitão do Fluminense na conquista inédita da Libertadores, deixou o clube carioca rumo ao Zenit (Rússia). Thiago Santos assumiu a vaga, mas não estará à disposição de Diniz no Fla-Flu deste sábado; ele foi expulso no jogo de ida da semifinal do Carioca.
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Fernando Diniz durante Fluminense x Botafogo
Marcelo Gonçalves/Fluminense
A média de gols feitos em jogadas aéreas neste ano ainda é menor do que a vista em 2023. O Fluminense já anotou oito gols de bola aérea em 14 partidas (0,57) de 2024, contra 48 gols aéreos a favor nos 72 jogos de 2023 (0,66).
Com a vitória no último sábado, o Flamengo pode até perder por dois gols de diferença no jogo da volta para conquistar a classificação à final do Campeonato Carioca. Por ter terminado em uma posição superior na Taça Guanabara, o Rubro-Negro garante o avanço com um empate na soma dos placares agregados. Desta forma, o Fluminense precisa de um triunfo por três gols para se classificar. As equipes voltam a se enfrentar às 21h do próximo sábado, no Maracanã.
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