Seleção reseta ciclo para 2026, e presidente da CBF vê 2023 de lições: “Não foi tempo perdido”

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Após um ano de recordes negativos e muitos questionamentos com Ramon Menezes e Fernando Diniz, Brasil inicia era Dorival na Europa, e Ednaldo Rodrigues faz balanço de erros do passado A seleção brasileira se reúne a partir da próxima segunda-feira, em Londres, na esperança de escrever uma nova história.
Depois de um 2023 com resultados que estão entre os piores de todos os tempos, com cinco derrotas em nove jogos e apenas 37% de aproveitamento, Dorival Júnior assume a responsabilidade do ciclo para 2026, e Ednaldo Rodrigues muda uma rota que se comprovou equivocada.
CBF promove mudanças para alcançar novos resultados com a Seleção
O presidente da CBF, por sua vez, não vê o ano passado como tempo perdido. Por mais que a Seleção amargue apenas a sexta colocação nas eliminatórias e tenha estabelecidos marcas negativas como recorde de três derrotas seguidas, a primeira para a Colômbia com competição e a primeira como mandante, o dirigente fez a seguinte análise:
“Não entendo como tempo perdido, porque também tiramos lições do que não deu certo. Temos que acreditar e seguir em frente com as mudanças”
– Temos um ciclo de mais de dois anos até a Copa do Mundo. É um tempo suficiente para reverter toda essa situação. Na própria Seleção, vimos ciclos com um tempo maior e sem os resultados que esperávamos. Vamos virar a página e acreditar que daqui para frente teremos os resultados positivos para trazer o hexa.
Dorival Júnior Ednaldo Rodrigues CBF seleção
Pilar Olivares/Reuters
Responsável por deixar o cargo de diretor de seleções vago por todo o ano e optar pelos interinos Ramon Menezes e Fernando Diniz, Ednaldo dividiu o peso dos fracassos e disse que a entidade deu todo subsídio para que os trabalhos fossem desenvolvidos.
“Realmente, os resultados não são bons, e a CBF procurou sempre fazer e atender tudo o que foi solicitado por aqueles que dirigem as seleções”
– Mesmo atendendo a tudo e a todos, não houve os resultados satisfatórios que o torcedor e nós gostaríamos. Esperamos que as pessoas pudessem esperar seus trabalhos e competições para fazer a reestruturação com pessoas competentes e com expertise em seus clubes.
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O dirigente explicou ainda a saída de Fernando Diniz, que tinha contrato até o meio do ano. De acordo com Ednaldo a negativa de Carlo Ancelotti, que renovou o contrato com o Real Madrid, demandava a escolha por um treinador definitivo e havia um trato com o presidente do Fluminense, Mario Bittencourt:
– Trouxemos como interino o Fernando Diniz, respeitando o acordo com o presidente do Fluminense. E depois como efetivo o Dorival Júnior e agora o Rodrigo Caetano na área de executiva para que possa ter todo o trabalho na seleção principal, mas aliado a restruturação de toda seleção de base. Esperamos que esses profissionais possam dar respostas positivas dentro de campo.
O Brasil de Ednaldo Rodrigues reinicia seu ciclo para a Copa de 2026 no dia 23, diante da Inglaterra, em Wembley, às 16h (de Brasília), e pega a Espanha, dia 26, no Santiago Bernabeu, em Madrid.

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