Torcedor autista vai a jogo do Vasco pela primeira vez e emociona família: “Ele conseguiu”

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Enzo Gabriel, de 11 anos, supera sensibilidade auditiva para ver clube do coração no estádio A noite do Vasco não foi das mais fáceis contra o Nova Iguaçu, mas a dificuldade enfrentada pelo time em campo não atrapalhou um dos dias mais especiais da vida de Enzo Gabriel. O torcedor de 11 anos foi pela primeira vez ao estádio acompanhar o clube do coração.
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Torcedora do Flamengo leva afilhado autista a jogo do Vasco e se emociona: “Ele conseguiu”
A experiência foi compartilhada por Lora Raibolt, madrinha do pequeno vascaíno, nas redes sociais. A torcedora do Flamengo vibrou ao ver Enzo, que é autista, realizar de perto o sonho de ir ao Maracanã.
– Um dos seus maiores desafios é a sensibilidade auditiva. Ele é apaixonado pelo Vasco desde o berço e um dos seus maiores sonhos era assistir a uma partida no Maraca. Mas, pra alguém com sensibilidade auditiva, isso acabaria se tornando uma tarefa impossível – contou ela no vídeo.
– Ficamos com aquele pensamento: será que ele vai? Será que ele entra? Será que ele fica? Será que ele consegue? Ele foi. Ele entrou. Ele ficou. Ele torceu. E ele conseguiu – completou Lora.
Enzo viu o jogo do Vasco bem pertinho do campo, no Setor Sul
Arquivo pessoal
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Enzo foi ao Maracanã acompanhado dos pais Vinicius e Tamara e do irmão Enrico, de 7 anos. A mãe, que um dia já foi torcedora do rival, passou a acompanhar o sentimento do marido e dos filhos pelo Vasco.
– Da parte da minha irmã somos todos flamenguistas. O pai do Enzo é vascaíno, e minha irmã passou a torcer também pro Vasco por causa deles. Foi a realização de um sonho pro pai dele! Ele sonhava muito com esse momento de estar no estádio com os dois filhos – disse Lora em contato com o ge.
Enzo e a família em Vasco x Nova Iguaçu
Arquivo pessoal
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No vídeo compartilhado pela madrinha, Enzo aparece com um fone e um aparelho de rádio nas mãos. Trata-se de um abafador que reduz a quantidade de estímulos sonoros que o garoto recebe.
– Os sons chegam mais baixinhos e não o deixam tão nervoso. O rádio foi porque ele gosta de ouvir o jogo. Aí estava ouvindo o jogo enquanto assistia também – explicou ela.
– Ele voltou super feliz e empolgado, ficou no meio da torcida mesmo. Nas cadeiras reservadas para autistas, bem pertinho do campo, no Setor Sul – concluiu Lora.
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