Força-tarefa procura quatro suspeitos de estupro coletivo de brasileira na Índia

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Sete homens teriam atacado a mulher; três suspeitos foram presos e compareceram a tribunal. Brasileira sofre estupro coletivo durante viagem à Índia
Três homens compareceram a um tribunal pela acusação de estupro coletivo de uma turista brasileira que viajava por uma região remota da Índia com o marido, informou a imprensa local nesta segunda-feira (4) A polícia procura outros quatro suspeitos do crime.
O ataque ocorreu na noite de sexta-feira, no distrito de Dumka, no estado de Jharkhand, no leste da Índia), onde o casal, que viajava de moto, parou para acampar.
Sete homens teriam atacado a mulher.
“Formamos uma equipe para descobrir o paradeiro dos suspeitos”, declarou à AFP o policial Pitamber Singh Kherwar. “Em breve eles serão detidos”, prometeu.
Kherwar anunciou também que uma equipe especial foi criada para examinar a cena do crime.
“Temos que garantir uma punição rigorosa”, disse Kherwar, segundo a agência de notícias Press Trust of India (PTI).
Três homens foram escoltados ao tribunal no domingo, com as cabeças cobertas, por policiais. Os três permanecem em prisão preventiva.
A turista e o marido também compareceram ao tribunal.
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Reprodução/Redes Sociais
Subnotificação
Em 2022, a Índia teve média de 90 estupros diários, de acordo com o escritório nacional de registros criminais.
No entanto, muitos ataques não são denunciados, devido ao estigma que muitas vezes as vítimas sofrem e também devido à falta de confiança no trabalho da polícia.
As condenações raramente são emitidas e muitos casos acabam estagnados no saturado sistema judicial do país.
Mas, em 2012, o caso de uma estudante que foi vítima de um estupro coletivo e depois assassinada ganhou as manchetes em todo o mundo.
Jyoti Singh, uma estudante de Psicoterapia de 23 anos, foi estuprada e abandonada, dada como morta, por cinco homens e um adolescente em um ônibus em Nova Déli, em dezembro daquele ano.
O caso trouxe à tona os elevados níveis de violência sexual na Índia e provocou semanas de protestos, que resultaram na mudança da legislação para punir o crime de estupro com a pena de morte.

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