ONU diz ter evidências de que Hamas estuprou vítimas israelenses durante os ataques de 7 de outubro em Israel

Segundo relatório produzido por uma equipe da ONU especializada em violência sexual em conflitos, há “informações claras e convincentes” de que houve estupros e violência sexualizada durante os ataques do grupo terrorista, e que também tem “motivos razoáveis” para acreditar que violências sexuais ainda poderiam estar em curso. Um grupo de especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) relatou nesta segunda-feira (4) que há “motivos razoáveis” para acreditar que o grupo terrorista Hamas cometeu estupro, “tortura sexualizada” e outros tratamentos cruéis e desumanos às mulheres durante os ataques de 7 de outubro, que deram início à guerra Israel-Hamas.
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“Foram reunidas informações circunstanciais críveis, que podem ser indicativas de algumas formas de violência sexual, incluindo mutilação genital, tortura sexualizada ou tratamento cruel, desumano e degradante”, diz o relatório de 24 páginas da ONU.
O relatório foi produzido pela equipe de Pramila Patten, enviada especial da ONU para violência sexual em conflitos, que visitou Israel e a Cisjordânia entre 29 de janeiro e 14 de fevereiro. Sua missão foi reunir, analisar e verificar informações sobre violência sexual relacionada aos ataques de 7 de outubro.
Segundo Patten, há também “motivos razoáveis para acreditar que tais violências podem estar em curso”.
“A equipe da missão encontrou informações claras e convincentes de que alguns reféns levados para Gaza foram submetidos a várias formas de violência sexual relacionada ao conflito e tem motivos razoáveis para acreditar que essa violência possa estar em curso”, disse o relatório da ONU.
O grupo militante palestino Hamas rejeitou diversas vezes acusações de violência sexual.
O relatório surge quase cinco meses após os ataques do Hamas em 7 de outubro, que deixaram cerca de 1.200 mortos e cerca de 250 pessoas feitas reféns. Desde então, a guerra de Israel contra o grupo terrorista devastou a Faixa de Gaza, matando mais de 30.000 pessoas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. A ONU afirma que um quarto dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza enfrenta a fome.
Esta reportagem está em atualização.

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