Epidemia de dengue: Pindamonhangaba passa de 5 mil casos e confirma mais duas mortes pela doença

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Cidade chegou a quatro mortes neste ano pela doença, que tem avançado com rapidez. O Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, tem uma grande capacidade de adaptação.
CDC
Em boletim atualizado nesta quinta-feira (7), a Prefeitura de Pindamonhangaba confirmou a morte de mais duas pessoas por dengue na cidade neste ano.
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As vítimas são um homem de 76 anos e uma mulher de 57 anos. Os dois pacientes tinham comorbidades. Os bairros não foram informados pelo município, que agora tem no total quatro mortes pela doença em 2024.
Antes disso, dois idosos – de 80 e 82 – haviam morrido por dengue. Eles tinham comorbidades e moravam nos bairros Santana e Vila São Benedito.
Ainda no boletim divulgado nesta quinta, Pindamonhangaba informou que chegou a marca de 5.023 da doença neste ano.
Até o dia 7 de março do ano passado, haviam sido diagnosticados apenas 98 casos. Foram 2.507 casos em todo 2023 – ou seja, em pouco mais de dois meses, a cidade já tem mais que o dobro de casos neste ano.
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Os bairros com maior número de diagnósticos positivos até o momento são Ipê, Moreira César, Araretama, Vila São Benedito, Mantiqueira, Pasin, Liberdade e Vale das Acácias, com 42% do total de casos.
A prefeitura informou ainda que foram confirmados dois casos de chikungunya, doença que também é transmitida pelo mosquito aedes aegypti.
Sintomas
Entre os principais sintomas dos pacientes com dengue estão:
dor de cabeça
febre alta de 38°C
dor no corpo e articulações
falta de apetite
fraqueza
dor atrás dos olhos
manchas vermelhas no corpo
O aparecimento de manchas vermelhas na pele é um sintoma associado à febre hemorrágica da dengue
Getty Images/BBC
Cuidados necessários
não deixar água parada
usar telas em janelas
prevenir a proliferação do mosquito
descartar pneus velhos no local correto
colocar areia até a borda dos pratinhos das plantas
manter as calhas sempre desobstruídas
deixar a caixa-d’água sempre fechada e limpa
Mosquito Aedes aegypti em local com água parada; criadouro de mosquito da dengue
Prefeitura de Porto Velho/Divulgação
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